terça-feira, 23 de maio de 2023

Se Eu Fosse Eu – Agrupação Teatral Amacaca – Teatro da Caixa Cultural Brasília/DF

    O complexo e fascinante universo feminino de Clarice Lispector, materializado no palco, e, uma livre adaptação de contos da escritora que quando era antiga foi depositária do ovo, que pode amar um homem de Saturno e que questionou o “inquestionável” que enquanto for inventado não existe. Em uma bela homenagem às mulheres, como a obra de Clarice, feita por mulheres, para principalmente, mulheres e para os que querem mergulhar na alma feminina, Se eu fosse eu é um grande quebra-cabeças com recortes de textos clariceanos que se encaixam perfeitamente.


    Muito bem montada, a peça passeia pelos contos, amarrando cada fragmento entre ovos, maçãs, tabus, hormônios, sangue, carne e máquina de escrever (companheira inseparável), como a força, a reflexão, o emponderamento e a emancipação da Mulher, em uma viagem dentro do coração selvagem. A peça é contínua e vai se doando ao espectador como uma mãe ao mesmo tempo que faz explodir a quarta parede para ter prazer com ele, a maternidade e a mulher, o seio e a flor, o cuidado e o desejo.


    As atuações de Camila Guerra, Rosanna Viegas e Juliana Drummond dignificam o legado do eterno Hugo Rodas, que segue vivo em nosso Teatro. O trio com essência de palco e do feminino traduzem Clarice em suas nuances e questões existenciais, tanto em diálogos fluídos como em exercícios corporais e performances. O cenário funcional e dividido em três como as atrizes e os contos principais, se fundindo da mesma forma, em uma simbiose, muito bem arquitetada pela direção.


    “Se eu fosse eu” parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova do desconhecimento. No entanto, tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teríamos enfim a experiência do mundo. E a nossa dor, aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais.”


    Alegria pura e legítima! Como é bom voltar a um dos templos do Teatro da nossa Capital, o Teatro da Caixa Cultural Brasília, após um longo e sofrido inv(f)erno! 

     Sobre o processo de Se Eu fosse Eu:

    O projeto começou com laboratórios cênicos realizados na Casa abrigo da Ceilândia, em uma escola pública de São Sebastião e em outra da Estrutural. A ideia era divulgar a literatura de Clarice a partir de temas femininos que pudessem ser compartilhados. Sexualidade, aborto, maternidade e espiritualidade fazem parte desse universo. "O estímulo para entrar em contato com sua subjetividade que é um convite na obra de Clarice, um voo para dentro. Pedaços desses laboratórios entraram na dramaturgia. Então virou uma grande colagem de textos e a dramaturgia foi construída a partir desses contos", conta Camila Guerra.

    Ficha Técnica e Instagram da peça: @claricescriativas

    Fotos: Diego Bresani

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Quando eu for mãe quero amar desse jeito – Vera Fischer, Mouhamed Harfouch e Marta Paret – Teatro Unip/DF

    Um jogo de xadrez de duas mulheres. De um lado, em sua decadente mansão, uma mãe dominadora e obcecada por seu filho, Dona Dulce Carmona faz planos para dar uma vida digna de sua classe social ao seu filho Lauro Carmona. Do outro lado, Gardênia, a herdeira de um império de porcas, parafusos e arruelas, que vê no noivo, a chance de conseguir o que quer. Um filho e futuro marido dividido em um tabuleiro que ele não joga.



    Uma obra ácida, com diversas críticas sociais que fala de algo sério e ao mesmo tempo é leve e divertida, engraçada e reflexiva, surpreendendo o público do início ao fim, com várias reviravoltas, em uma tensão constante e viciante, em um texto ágil e fluído de Eduardo Bakr e uma direção primorosa do premiado Tadeu Aguiar. 

    O espetáculo, que está há um ano e meio em cartaz e circulando o país, está bem maturado, sem falhas, uma verdadeira engrenagem, do figurino luxuoso que altera a paleta de cores na sequência das cenas, para marcar a personalidade e a fase das personagens, passando pelo cenário grandioso que tem a cor do ouro e a cor da guerra e do sangue da tragédia; à trilha sonora original e à iluminação que acentuam as nuances do jogo.


    Vera Fischer impressiona com tamanha vitalidade e força no palco, uma atriz apaixonada, com brilhos nos olhos, que se renova e se experimenta sem medo, em uma atuação memorável e hipnotizante que passeia por vários gêneros teatrais. Mouhamed Harfouch leva o público ao êxtase na pele do bonachão Lauro Carmona, com o tempo perfeito da comédia. Nota para a versatilidade e trabalho de personagem, bem como para a paixão do ator pelo Teatro em seu agradecimento e apelo ao público ao final. Marta Paret faz o contraponto e o encaixe perfeito como a nora da matriarca, em uma ótima atuação.



Quando eu for mãe quero amar desse jeito é um presente ao espectador!


    Importante celebrar a volta do Ministério da Cultura e o trabalho da Deca Produções que está produzindo diversos espetáculos com artistas consagrados do Teatro para nossa Capital.


    Ficha técnica:

    Texto: Eduardo Bakr

    Direção: Tadeu Aguiar

    Elenco: Vera Fischer, Mouhamed Harfouch e Marta Paret

    Cenário: Natália Lana

    Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal

    Desenho de luz: Daniela Sanchez

    Trilha sonora original: Liliane Secco

    Assistência de direção: Flavia Rinaldi

    Produção Executiva: Edgard Jordão

    Coordenação de produção: Norma Thiré

    Produção em Brasília: DECA Produções 

    Assessoria de imprensa Brasília: Território Comunicação

   

    Fotos: divulgação

    Agradecimentos: Rodrigo Machado (Território Comunicação) e André Deca (Deca Produções)

 

domingo, 7 de maio de 2023

Jorge para sempre Verão – CCBB/DF – em cartaz até 21/05/2023

        Furacão, fenômeno, entidade, a força da figura humana Jorge Lafond pelo olhar peculiar de sua prima Aline Mohamad, em uma homenagem, um resgaste, uma peça de cura, partindo de uma carta póstuma de desculpa. Com direção de Rodrigo França. o espetáculo com muita representatividade preta e lgbtqia+, feito por profissionais pretos, ocupando os espaços, celebrando novos, tão necessários e urgentes caminhos da dramaturgia.


        Contada da perspectiva da dualidade entre Jorge (Alexandre Mitre) e Vera Verão (Joa Assumpção) em diálogo com sua prima (Noemia Oliveira), a peça busca de uma forma não biográfica, mostrar a trajetória e a vivência de Lafond, um pioneiro, uma pessoa que rasgou o cânone da televisão brasileira, tão colonizada e cruel, em uma época que se normalizava a opressão, o preconceito e a hipocrisia em relação a corpos dissidentes. 


        O espetáculo utiliza bastante o recurso audiovisual, trazendo passagens da carreira do artista, entre elas ter sido madrinha de bateria e um triste acontecimento notório, ocorrido com o padre Marcelo Rossi, no programa do Gugu, pouco antes de seu falecimento, que escancarou toda herança colonial homofóbica e racista da TV, na qual foi solicitado que ele se vestisse como homem na presença do religioso celebridade da época, algo que marcou de forma triste e cruel sua caminhada. 


        Lafond foi muito maior que o ÊPA que ecoava nas noites de sábado na distante década de 90; foi um intelectual, formado em teatro, dança afro, balé clássico e educação física, uma pessoa empoderada, bem a frente de seu tempo, que conviveu muitas vezes com o isolamento, o sigilo, a ausência, em face de suas posições firmes e suas escolhas. Hoje é uma referência e um farol, seu legado está em cada pessoa, principalmente as homoafetivas, trans e/ou pretas que hoje estão nas telas ou em um palco, mesmo que essa pessoa não saiba. 


        Como Lafond faz falta e como seria bom que ele tivesse sido homenageado em vida. Na estreia em Brasília, a plateia saiu muito feliz e empolgada com o resultado da obra; de fato é um momento a se celebrar, pela questão representativa, pela força do teatro preto sendo erguido em espaços de poder. Para finalizar, entendo que ainda há espaço para a peça crescer em relação a atuação e energia das cenas, por se tratar de um espetáculo que precisa ter vida longa e atingir o maior número de pessoas, mostrando este legado tão importante.



       Que o legado de Lafond ecoe muito mais que o ÊPA,  o grito de alerta emponderado de Vera Verão, para sempre!


        Ficha técnica: clique aqui

        Instagram da peça: clique aqui

        Fotos: divulgação

        Agradecimento: Rodrigo Machado (Território Comunicação)


        Entrevistas sobre a peça:

        Rádio Band, Pretoteca, Cynthia Martins recebe Rodrigo França e Aretha Sadick

        Band Jornalismo, Juliano Dip recebe Aline Mohamad e Diego do Subúrbio

        Pheno TV com Alexandre Mitre e Aretha Sadick

        Pheeno TV, com Rodrigo França


        Última entrevista de Jorge Lafond: clique aqui

        


quinta-feira, 4 de maio de 2023

Dicas culturais para crianças em Brasília - Maio/2023

Beatles Para Crianças: Beatles Heróis e a Terrível Máquina do Silêncio

06 e 07/05/2023. às 15 horas

Teatro Unip

     Os Beatles Heróis são convocados para impedir que um grupo de vilões mal-humorados usem a ‘Máquina do Silêncio’  para acabar com a diversão. Com versões das canções mais importantes dos Beatles, o espetáculo tem interatividade e muita aventura. A banda criada em 2014 pelos educadores Fabio Freire e Gabriel Manetti que, de uma maneira lúdica e muito bem pensada, têm proporcionado às famílias momentos únicos de diversão, já ultrapassou a marca de 500 apresentações animando crianças e adultos de 60 cidades Brasil afora, com seu repertório.





1º Festival de Teatro Infantil
Teatro da Caesb - Águas Claras
06 e 07/05/2023





Neia e Nando

Shopping Liberty Mall 

06/05/2023 às 17 horas



Produtoras parceiras:


Programação completa dos espaços culturais de Brasília:
Sites de ingressos:




Pedidos, dicas, patrocínios e sugestões:
WhatsApp: 61-982465903

terça-feira, 2 de maio de 2023

A Vela – Herson Capri e Leandro Luna – Teatro Unip/DF

           Conhecimento encaixotado, preso em bolor de estantes empoeiradas, a solidão dos dias vazios de alguém que sempre pensou no que os outros iriam achar. O café coado para um, a música de um passado glorioso que nunca mais vai voltar, a teimosia e a dificuldade de se adaptar ao mundo que mudou tanto. Você já conheceu alguém assim?


        Um homem das letras, um bem sucedido professor de literatura, apaixonado por Flaubert, casado e com um filho, um homem que tinha tudo para entender o que estava acontecendo em sua volta em outrora, mas estava muito preocupado com o pensamento de desconhecidos, uma família que perde o seu primeiro encaixe por tão pouco.

           Agora, sozinho, sem nada mais a fazer, apenas ir repousar e aguardar o destino que restou. Até que, como o ar que vem para oxigenar, o vento que vem varrer a poeira, aparece aquela pessoa que 20 anos atrás foi voar, por não ter mais um lar. Seu filho Cadu, agora Emma Bovary, a musa de Flaubert, uma drag queen, artista da noite, que veio acertar as contas, em busca de entender o por que de algo tão violento e estúpido vindo de um homem tão culto.

   

        A Vela é um espetáculo delicado, que dialóga com a temática do preconceito, principalmente dentro de casa, o local que deve ser o mais acolhedor possível, mas nem sempre é. A peça acessa a memória afetiva do espectador, lembranças muitas vezes remotas e emoções profundas, mas ao mesmo tempo com bom humor, equilibrando as sensações, além de trazer identificação e reflexões sobre o que realmente importa e como é necessário se desarmar e se despir para entender o mundo enquanto a chama ainda arde.

            A interpretação de Herson Capri é um presente ao espectador, deixando a impressão que ele está na sala de casa, tamanha a naturalidade, passando verdade a personagem, um ícone no nosso Teatro. A trilha sonora é passeio pela história da música, com Dalva de Oliveira,  The Carpenters, Edith Piaf entre outros grandes nomes, cantada em grande parte ao vivo, pelo brilhante ator Leandro Luna, que traz muita sensibilidade ao filho do Senhor Gracindo. A direção é de Elias Andreato, que conduz a peça com muita leveza para tocar nesta ferida ainda tão aberta da sociedade, em um texto muito bem construído e surpreendente de Raphael Gama.

A sua vela ainda está acesa?   


        Ficha técnica e reportagem: clique aqui

        Entrevista: clique aqui

        Fotos: divulgação

        Agradecimentos: Rodrigo Machado (Território Comunicação) e André Deca (Deca Produções).

       

Dicas culturais em Brasília - Maio/2023

 

Jorge Pra Sempre Verão

03 a 21/05/2023

CCBB Brasília

        Montagem com narrativa fictícia permeada de fatos verídicos da trajetória do grande artista Jorge Laffond (1952-2003). A montagem tem direção de Rodrigo França para texto de Aline Mohamad, prima de Laffond.



Trincados - A Reconstrução

Teatro CEM Setor Leste

06/05/2023

    "Trincados - A Reconstrução" é um espetáculo que abrange as 4 áreas das artes (Cênicas, Visuais, Música e Dança), onde nossos atores estão livres para criar e produzir o que quiserem nessa super produção. Desde esquetes cômicas à clássicos da Broadway. 


NÓS - ATO III

Teatro Paulo Autran, SESC Taguatinga

06 e 07/05/2023

    O Teatro Coletivo é um grupo formado por artistas de Brasília para discutir arte, pesquisar linguagens, referências estéticas e filosóficas. É um espaço de trânsito para artistas contribuírem, se afetarem e afetarem outros criadores. Uma das características do grupo é a direção colaborativa e coletiva do elenco, e a dramaturgia própria e inédita desenvolvida para cada espetáculo.




    05 a 07/05/2023
Shopping Casapark Piso Superior – Entrada pela Livraria da Travessa
    Uma das mais longevas companhias de dança contemporânea do DF, a Anti Status Quo estreia trabalho coreográfico inédito. Em QR CORPO, o elenco da renomada companhia mergulha em um mundo de imagens fragmentadas, que parte de técnicas de construção e desconstrução imagéticas



    


06 e 07/05/2023
Teatro UNIP
Com Flavia Reis e Ricardo Cubba. Direção: Fernando Caruso
    Sucesso na novela Travessia e a grande vencedora do LOL, Flávia Reis estreia com Ricardo Cubba o show de humor DEIXA QUE EU CONTO a partir de seus vídeos de sucesso nas redes sociais e de suas experiências com personagens cômicos.




05 e 06/05/2023

Teatro Mapati

    Espetáculo que conta a história da vida e da obra de Vinicius de Moraes, suas amizades, seus amores e parcerias de música e de palco. Ambiente integrativo e interativo, o que proporciona à plateia uma experiência imersiva, como se fizesse parte de uma festa na casa de Vinicius de Moraes.



ASTEROIDE AP612

04 a 06/05/2023

 Galpão Salomé

    Piloto, ilustrador e escritor francês, Exupéry (1900-1944) foi o criador da obra imortal e fenômeno editorial O Pequeno Príncipe. A obra, que encontra ecos no contexto político em que foi escrita, inspirou o diretor e dramaturgo Roberto Dagô a criar o inédito espetáculo ASTEROIDE AP612.


Caminhos para o Fim do Mundo

6, 7, 13 e 14/05/2023

Teatro dos Ventos - Águas Claras

    Caminhos para o fim do mundo vem para trazer um zoom nesses impactos e trazer discussões acerca da psicologia e das influências das redes sociais e das publicidades nas organizações sociais, em especial, do mundo adolescente. O texto traz provocações e situações, onde a maioria dos adolescentes se entendem e se reconhecem como parte do que está sendo tratado, levando-os a abrir os olhos para refletir uma consciência sobre o tema.




10/05/2023
Caixa Cultural
    Sob o comando da dupla de apresentadores da Cia. de Comédia G7, Rodolfo Cordon e Felipe Gracindo, o evento segue sua temporada de apenas cinco edições mensais comemorativas de seus 35 anos de resistência cultural.




12 a 14/05/2023
Teatro SESC Garagem 913 SUL
    O espetáculo AS MENINAS aborda o tema da idade numa perspectiva de três mulheres que tem o tempo nos seus corpos. Esses corpos podem comunicar a vida, falam da vida através dos corpos, das peles e das suas histórias. As subcamadas do espetáculo são também da pele, do verbo e da palavra. As peles dos subtextos, das imagens dessas personagens em cena.





16/05/2023
Teatro Plínio Marcos
    O Circo Teatro Udi Grudi celebra seus 40 anos de trajetória! Pioneiros na proposta do ‘Novo Circo’ em Brasília, a história da companhia, fundada em 1982, funde-se com a história da Capital Federal no que se refere à construção da identidade sócio-cultural da cidade inventada. 





Caixa Cultural Brasília
19 a 28/05/2023
    Atrizes e diretoras premiadas da ATA – Agrupação Teatral Amacaca, companhia do eterno diretor Hugo Rodas, Camila Guerra, Juliana Drummond e Rosanna Viegas se uniram para dar vida a um espetáculo que homenageia as mulheres por meio de recortes da obra de Clarice Lispector (1920-1977).




Teatro Engrenagem
19 a 28/05/2023
    Um Dia Qualquer é um musical Off Broadway do compositor americano Adam Gwon, que conta, em tom de "dramédia", o musical conta a história de 4 novaiorquinos que têm suas vidas cruzadas enquanto buscam preenchimento, felicidade, amor e táxis. 




20 e 21/05/2023
Teatro Unip
       Vera Fischer é dona Dulce Carmona, uma septuagenária que recebe a notícia de que seu único filho, Lauro (Mouhamed Harfouch), vai se casar com uma mulher que ela não conhece (Marta Paret). A partir daí, a comédia mostra a luta de uma mãe obcecada para dar ao filho um futuro digno de sua “classe social”. 




Ópera Caymmar
Orquestra homenageia Dorival Caymm
Caixa Cultural Brasília
24/05/2023
    Musical inédito, com obras de Dorival Caymmi, inspirada nos personagens que povoam as canções do renomado cantor, compositor e pintor.




CCBB Brasília
25/05 a 11/06/2023




26 a 28/05/2023
Teatro SESC Garagem 913 SUL
    Inspirado no conto “A Pequena Sereia” que sacrificou sua voz por amor, trocando- a por  pernas, o espetáculo surgiu da busca por renovar nossa capacidade de doação, às vezes obscurecida pela dor. Mare Serenitatis é uma coprodução Brasil/Dinamarca, já foi apresentado nos dois países e volta aos palcos de Brasília apenas no final de semana de 26 a 28 de maio, no SESC Garagem, 913 Sul.




26/05/2023
Teatro Sesc Silvio Barbato
    Espetáculo - Dança Inacabada é um documentário poético do gesto, uma conversa, uma declaração que se revela numa viagem sem volta, nos atraindo intimamente para um abismo: A PAIXÃO! Completando 20 anos de carreira, Daniel Calvet revisita memórias e percepções de como elaborou o movimento em seu corpo num relato que expõe uma delicada construção de significados.





Produtoras parceiras:


Programação completa dos espaços culturais de Brasília:
Sites de ingressos:




Pedidos, dicas e sugestões:
WhatsApp: 61-982465903