Apresentada em um palco místico,
exótico, em meio a incensos e uma energia de comunhão entre os presentes, a
peça conta os “causos” de um amigo de infância de Yeshua (saiba mais) na viagem de sua vida.
O espetáculo se inicia em um
grande e poderoso ritual, que faz com que as almas presentes fiquem na mesma
energia, algo sobrenatural, passando por conversas interessantes e, finalmente,
na história de Billy.
O foco da peça é a interpretação
e a comunhão com a plateia. Portanto, não se preocupe com sinopse, leituras,
pesquisas prévias. Sugiro ao espectador que viva a experiência do
teatro que nos habita. Assim como a vida, cada sessão é uma surpresa, ninguém
sabe o que vai acontecer, afinal estamos frente a frente com o Prestidigitador.
O consagrado ator Similião
Aurélio mostra as faces e a versatilidade dos grandes artistas. A plateia
consegue visualizar diversas personagens, em uma verdadeira mutação. A
iluminação tem uma luz bem marcada que algumas vezes parece atuar junto com o
artista em cena. Ter a chance de assistir atores experientes com a arte
correndo nas veias é sempre uma experiência única, nosso teatro precisa muito
de artistas assim.
Em contraponto a Nicolas Vergara
Grey, encerro com o sociólogo Niklas Luhmann: Ensejado o debate acerca
da ideia do “algo é assim, mas poderia ser diferente” tudo se expressa na
disputa de expectativas e as formas de limitação de uma miríade de possibilidades.
Que
o teatro seja livre!!! Que a arte jamais se limite !!!
Agradecimento: Ana Celina
Fotos: Divulgação
👏🏾👏🏾👏🏾😍
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